terça-feira, 7 de maio de 2013

Linha da escríta




   Na minha linha de escrita, ponho aos seus olhos o exercício do pensar, igualmente na arte de olhar um quadro e deixar-se envolver com a singular sensação, desenho metáforas, visto o pensamento com a natureza, porque tudo foi pensado um dia, por vezes não externado, então, na manifestação do bem estar, quem possui a poesia é sentimental o bastante pra ver valor na intenção do seu olhar, ao brilho do sol refletido sobre o mar.


    Deixar-me escrever é o mesmo que andar nú; Mostrando uma parte intíma da minha personalidade, desvendando traços entre vírgulas e acentuados pontos. Mas qual a necessidade de expôr? A mesma de um copo cheio receber mais água, e transbordar, matar a sede alheia, refrescar outro, num exemplo são, viva a arte que vive em voce, mas que é sufocada pelas tarefas importantes, mas passageiras, ao contrário delas isso que falo é atemporal, externe! Se eu não desenho, posso sorrir, se eu não posso voar, faço um avião de papel e atrevo-me a escrever nele o amor.


    Ao contrário do que muitos pensam o dinheiro não compra cultura, a cultura te nomeia rei, na linda e formosa sensibilidade para com a criatividade, em qual quer lugar. Ok! - Mas eu posso ir em Berlim e ver o famoso muro! Mas não pode sentir os gritos dos judeus, não pode sentir o suor salgado do medo, e a insegurança do filho só, no campo de concentração...
Minha intenção é simples, mostrar que: Por um muro cercado existe um mundo, e feliz é o desapegado que vive na rua, e tem as estrelas como lustres.

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