quarta-feira, 20 de julho de 2011

Verdades deste amigo



Se no caminho eu posso encontrar, com gosto vou cultivar deixar sobreviver além do tempo, olhar no olho e reconhecer aquilo que nos uni! Aquilo que nos faz partilhar sem pressa, valorizando a simplicidade do abraço, o calor da companhia, confundindo as lógicas, pois aquele amigo leal, aquele amigo real, briga, ama, sorri, chora e por um instinto louco de amizade é ombro é claridade, junto a iluminar o que sinceramente nos faz reconhecer como benção da vida.

Possuir um amigo é egoísmo, usá-lo é oportunismo, julgá-lo é falsidade, mas amá-lo é sentimento de pura verdade. A vida nos apresenta os outros dentro da nossa capacidade de ser para o outro, com nossas manias, defeitos, qualidades, jeito singular de cativar ou não. Ouso falar que para preencher as músicas, os livros, um caderno velho da 8° série, um sábado à tarde, sem amigos, séria o mesmo que inspiração sem sensibilidade, sensibilidade essa que nos aproxima sem apresentar força, sensibilidade que nos mostra não o nosso melhor amigo, mas o que aprecia um segundo instante de alegria, e então o tempo para, e ali é perpetuado como emoção viva dentro de si.

A Distância perguntou a amizade se ela conhecia as leis da saudade, as leis do capitalismo, e as leis do tempo! Daí a amizade com um leve sorriso no rosto respondeu: Que respeitava a saudade, mas que liberdade era uma essência da amizade, que ouro, carro, influencia nenhuma do capitalismo, seria o bastante para o amor, e que por divina vontade temos a capacidade de entender e viver o intenso momento, que existe dia para nascer, mas que tempo nenhum fará morrer. “Agradeço e bendigo os muitos conhecidos que juntos sorrimos, mas louvo e me encho de carinho com os poucos que chorei”. Bendito sejas o brilho dos meus olhos ao encontrar um novo coração no mundo, bendito seja o meu julgar, para não prejudicar minha forma de te achar, bendito seja a minha intenção real, meu jeito de entender, e meu jeito de amar.

Felicidades aos meus velhos, aos meus novos, e até aqueles que virão! Amor, paz, unidade e principalmente verdade, eu os amo, preciso, e estou aqui de braços abertos pra voces meus amigos.

A gente não faz amigos, reconhece-os, essa frase de Mario Quintana, torna-se um ponto final, ludicamente carregado de reticências.

Luan R

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