sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Verdades deste amigo



Se no caminho eu posso encontrar, com gosto vou cultivar deixar sobreviver além do tempo, olhar no olho e reconhecer aquilo que nos uni! Aquilo que nos faz partilhar sem pressa, valorizando a simplicidade do abraço, o calor da companhia, confundindo as lógicas, pois aquele amigo leal, aquele amigo real, briga, ama, sorri, chora e por um instinto louco de amizade é ombro é claridade, junto a iluminar o que sinceramente nos faz reconhecer como benção da vida.

Possuir um amigo é egoísmo, usá-lo é oportunismo, julgá-lo é falsidade, mas amá-lo é sentimento de pura verdade. A vida nos apresenta os outros dentro da nossa capacidade de ser para o outro, com nossas manias, defeitos, qualidades, jeito singular de cativar ou não. Ouso falar que para preencher as músicas, os livros, um caderno velho da 8° série, um sábado à tarde, sem amigos, séria o mesmo que inspiração sem sensibilidade, sensibilidade essa que nos aproxima sem apresentar força, sensibilidade que nos mostra não o nosso melhor amigo, mas o que aprecia um segundo instante de alegria, e então o tempo para, e ali é perpetuado como emoção viva dentro de si.

A Distância perguntou a amizade se ela conhecia as leis da saudade, as leis do capitalismo, e as leis do tempo! Daí a amizade com um leve sorriso no rosto respondeu: Que respeitava a saudade, mas que liberdade era uma essência da amizade, que ouro, carro, influencia nenhuma do capitalismo, seria o bastante para o amor, e que por divina vontade temos a capacidade de entender e viver o intenso momento, que existe dia para nascer, mas que tempo nenhum fará morrer. “Agradeço e bendigo os muitos conhecidos que juntos sorrimos, mas louvo e me encho de carinho com os poucos que chorei”. Bendito sejas o brilho dos meus olhos ao encontrar um novo coração no mundo, bendito seja o meu julgar, para não prejudicar minha forma de te achar, bendito seja a minha intenção real, meu jeito de entender, e meu jeito de amar.

Felicidades aos meus velhos, aos meus novos, e até aqueles que virão! Amor, paz, unidade e principalmente verdade, eu os amo, preciso, e estou aqui de braços abertos pra voces meus amigos.

A gente não faz amigos, reconhece-os, essa frase de Mario Quintana, torna-se um ponto final, ludicamente carregado de reticências.

Luan R

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Carta aos meus



Aos que foram! Que são, e que continuam a viver a intensa (vibe) desse mundão.
Ser um no outro é a valiosa maneira de viver o crescer e o podar, pare! - Pense nas situações que te fizeram aprender, todas elas partiram de uma idéia do outro, ou de uma atitude de outro, que o fizera refletir perante as suas ideologias, assim brotaram como fundamentos sua nova forma de encarar o mundo, as respostas, o desafio, a dificuldade, a crença, a sua fé. Bendito sejam aqueles corações que eu tive a oportunidade de tocar, mesmo que seja com um simples olhar, o amor tem sina por multiplicar, vou levando essa vida sem pressa, rimando, cantando, às vezes até chorando, mas sigo como muitos. Confio no vento que Deus dispõe, e com ele me deixo levar...
Deixar-se levar no meu ver, não é uma forma vagabunda de não ter planos, de não ter objetivos, mas sim uma forma livre de discernimento, aprendizado, e crescimento, principalmente cultural, e espiritual, de: perante a vida que segue fluir como rio a cada oportunidade que me cativa, que faz bater mais forte meu coração, Os meus, podem estar longe em corpo, mas presentes em cada situação, pois quem tem sensibilidade, ver nos simples a saudade cantar, o carinho fazer lembrar, e os meus me fazerem experimentar, toda graça de viver, em comunhão com você, e o acaso que estarei a encontrar.
Os meus planos, os meus picos, os meus sonhos, os meus... Tudo aquilo que me proporciona mudança, que me faz deleita a introspecção, de um renascimento diário, estagnar é ignorância, veja o exemplo de uma criança, ela instintivamente irá perguntar, aprender, e crescer, isso é viver, não parar. Conquiste com singularidade, e plante suas sementes em terras estranhas, tuas flores iram crescer e no outro amadurecer, e o bem será sempre lembrado e nunca extinto, porque no amor, na caridade, o tempo cronológico não tem poder, o amor é mais, vai além do que se conhece e se denomina como eterno.
Aos meus, deixo-me, as palavras que jorram como água, as sensações inéditas, e inesperadas, de uma vida misteriosa e encantada, pra quem ver no outro a caminhada, dar as mãos é a melhor parte desta estrada, que nos faz compreender a melhor dica: o amai os outros, como eu vos amei.
A cada chuva serei água a molhar o rosto, e fazer-te lembrar da melhor Piada, sorrirei com leveza e satisfação molhando teu ser com força e coração
A cada distância que foge entendimento, serei a brisa que toca com afinidade, afeição, e curiosidade, pra entender o intimo daquele que é saudade
Os meus, serão calor, loucura e sabor, louvarei a Deus, ao horizonte e conquistarei a lembrança bendita, e sã, da graça que é experimentar o amor, o eterno amor
Eis divino o carinho dos céus, nos meus eu encontro, os mais novos réus, a defender a pátria da irmandade, simplicidade, neles encontro coragem e tenho dignidade
Luan R.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Q...



Eu queria era um chamego pra ser mais feliz, queria um chamego pra chamar de meu, pra zombar do medo, e somar como aprendiz

Queria a paz do abraço carregado de amor, o sono na sombra com cheiro de flor, e a fé pra curar essa dor

Eu queria era o olhar límpido da verdade, sentir um pouco de saudade, pelo coração ser luz, ser claridade

Eu queria a mansidão do carinho, um jantar a luz de vela e um copo de vinho, pra no olhar me achar e não me sentir sozinho

Eu queria era uma só mulher pra ser companheiro do amanhecer café, ao anoitecer cafuné

Eu queria que o lúdico se realizasse que o amor tivesse valor, e com ele eu fosse coragem, e não uma falsa miragem

Quero é dizer: Que sonhar é bonito, sagrado e bendito, e pra sempre eu vou sentir e viver, ser antes de ter, pra sempre crescer