sexta-feira, 22 de abril de 2011

Carta aos meus



Aos que foram! Que são, e que continuam a viver a intensa (vibe) desse mundão.
Ser um no outro é a valiosa maneira de viver o crescer e o podar, pare! - Pense nas situações que te fizeram aprender, todas elas partiram de uma idéia do outro, ou de uma atitude de outro, que o fizera refletir perante as suas ideologias, assim brotaram como fundamentos sua nova forma de encarar o mundo, as respostas, o desafio, a dificuldade, a crença, a sua fé. Bendito sejam aqueles corações que eu tive a oportunidade de tocar, mesmo que seja com um simples olhar, o amor tem sina por multiplicar, vou levando essa vida sem pressa, rimando, cantando, às vezes até chorando, mas sigo como muitos. Confio no vento que Deus dispõe, e com ele me deixo levar...
Deixar-se levar no meu ver, não é uma forma vagabunda de não ter planos, de não ter objetivos, mas sim uma forma livre de discernimento, aprendizado, e crescimento, principalmente cultural, e espiritual, de: perante a vida que segue fluir como rio a cada oportunidade que me cativa, que faz bater mais forte meu coração, Os meus, podem estar longe em corpo, mas presentes em cada situação, pois quem tem sensibilidade, ver nos simples a saudade cantar, o carinho fazer lembrar, e os meus me fazerem experimentar, toda graça de viver, em comunhão com você, e o acaso que estarei a encontrar.
Os meus planos, os meus picos, os meus sonhos, os meus... Tudo aquilo que me proporciona mudança, que me faz deleita a introspecção, de um renascimento diário, estagnar é ignorância, veja o exemplo de uma criança, ela instintivamente irá perguntar, aprender, e crescer, isso é viver, não parar. Conquiste com singularidade, e plante suas sementes em terras estranhas, tuas flores iram crescer e no outro amadurecer, e o bem será sempre lembrado e nunca extinto, porque no amor, na caridade, o tempo cronológico não tem poder, o amor é mais, vai além do que se conhece e se denomina como eterno.
Aos meus, deixo-me, as palavras que jorram como água, as sensações inéditas, e inesperadas, de uma vida misteriosa e encantada, pra quem ver no outro a caminhada, dar as mãos é a melhor parte desta estrada, que nos faz compreender a melhor dica: o amai os outros, como eu vos amei.
A cada chuva serei água a molhar o rosto, e fazer-te lembrar da melhor Piada, sorrirei com leveza e satisfação molhando teu ser com força e coração
A cada distância que foge entendimento, serei a brisa que toca com afinidade, afeição, e curiosidade, pra entender o intimo daquele que é saudade
Os meus, serão calor, loucura e sabor, louvarei a Deus, ao horizonte e conquistarei a lembrança bendita, e sã, da graça que é experimentar o amor, o eterno amor
Eis divino o carinho dos céus, nos meus eu encontro, os mais novos réus, a defender a pátria da irmandade, simplicidade, neles encontro coragem e tenho dignidade
Luan R.